Relíquia: o guardião dos jardins do COR e o amor pelas plantas que mantém a harmonia no ambiente

O Relíquia desta semana conta a história do paisagista Rogério Valadares Oliveira, de 54 anos, responsável por cuidar de toda área de jardins do Centro de Operações Rio. Entusiasta da natureza, há 12 anos ele tem a missão de unir a beleza botânica ao ambiente moderno e tecnológico do COR.

Rogério formou-se em paisagismo em 1991 e já sonhava com a projeção de jardins no início da carreira.

“O paisagista projeta e planeja o espaço, o tipo de planta ideal para cada local. Já o jardineiro executa o projeto montado pelo paisagista e faz a manutenção do jardim. Eu queria atuar como paisagista logo de início, mas o mercado de trabalho estava muito difícil e, para não ficar parado, iniciei como jardineiro e estou na área até hoje”.

O GOSTO PELAS PLANTAS E O INÍCIO DO TRABALHO NO COR

Como toda criança que sonha com a profissão no futuro, ele contou que o interesse pela jardinagem surgiu ainda cedo, e é carregado de grande valor sentimental.

“Eu morei por muito tempo com os meus avós, e eles trabalhavam com plantas. O engraçado é que eles não tinham conhecimento, não sabiam os tipos e nem os nomes das plantas, mas mesmo assim eles cuidam muito bem e eu tinha gosto de vê-los plantando. Foi daí que surgiu o interesse de trabalhar com a natureza”.

O primeiro contato com o Centro de Operações Rio foi em 2010, por meio de uma empresa terceirizada que auxiliava na manutenção dos jardins. A área paisagística do prédio já havia sido projetada e o processo de formação do jardim já estava em processo de execução.

“Quando cheguei aqui já tinha um projeto pronto, e eu trabalhava auxiliando na execução. O antigo jardineiro teve um problema de saúde e precisou se afastar. Como eu já conhecia o trabalho, acabei ficando e desde então tô aqui e espero continuar por muitos e muitos anos.”

O CUIDADO DO GUARDIÃO E AMIGO DOS JARDINS

Com a responsabilidade da manutenção e cuidado de toda a fachada dos prédios principal e anexo, Rogério precisou adotar estratégias de cuidado e prevenção quando observou que as flores estavam sendo vandalizadas e arrancadas dos canteiros.

“O jardim é composto, em sua maioria, por Ixorias, que é um tipo de planta que suporta altas temperaturas. Como ela tem um formato de buquê muito bonito, as pessoas começaram a invadir os canteiros para arrancar as flores. Pra evitar esse vandalismo, substituí as plantas que cercavam o jardim, que era a Pingo-de-Ouro, pela Coroa-de-Cristo, que tem espinhos, o que ajudou bastante por criar uma barreira até os buquês das Ixorias”.

Outro cuidado pensado pelo jardineiro foi o combate de pragas com substâncias orgânicas e caseiras, sem a utilização de produtos químicos e agrotóxicos que prejudicam o meio ambiente e, principalmente, os insetos polinizadores.

A IMPORTÂNCIA DAS PLANTAS PARA O AMBIENTE E O RECONHECIMENTO DO TRABALHO

Popularmente, as plantas são conhecidas por levar harmonia ao ambiente. Muitos acreditam que elas têm o poder de afastar energias negativas. Rogério acredita no mito popular, e disse que conversa com as plantas.

“Se você quer um ambiente harmônico em casa, um lar, você precisa de uma planta que se adapte a você e ao ambiente. Pode não parecer, mas as plantas conversam com a gente, elas tem carinho por quem cuida delas. Às vezes me perguntam até se tô maluco”.

Sobre a rotina no trabalho, o jardineiro destacou que reconhecimento dos colegas e visitantes é uma das partes mais gratificantes.

“Eu amo a minha profissão, e é maravilhoso trabalhar aqui no COR porque as pessoas valorizam o meu trabalho. Muitas vezes eu estou molhando o jardim e os colegas que passam por mim param pra elogiar. Sem contar as visitas que vêm ao prédio. Então, eu vejo que meu trabalho está sendo reconhecido e isso é maravilhoso”.

A IDENTIFICAÇÃO COM A PALMEIRA RESISTENTE

Mesmo estudando e conhecendo centenas de tipos de plantas, Rogério tem uma favorita.

“A Palmeira-Ráfis é a minha favorita. É uma Palmeira resistente a tudo, resiste até à seca. Ela é igual a mim, me identifico”.

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Quando:

Não há ocorrências que provoquem alteração significativa no dia a dia do carioca. Não foram identificados fatores de risco de curto prazo que impactem a rotina da cidade.

Impacto:

Sem ou com pouco impacto para a fluidez do trânsito e das operações de infraestrutura e logística da cidade.

Quando:

Risco de haver ocorrências de alto impacto na cidade, devido a um evento previsto ou a partir da análise de dados provenientes de especialistas. Há ocorrência com elevado potencial de agravamento.

Impacto:

Ainda não há impactos na rotina da cidade, mas os cidadãos devem se manter informados.

Quando:

Uma ou mais ocorrências estão impactando a cidade. Há certeza de que haverá ocorrência de alto impacto, no curto prazo.

Impacto:

Pelo menos uma região da cidade está impactada, causando reflexos relevantes na infraestrutura e logística urbana, e afetando diretamente a rotina da população (ou de parte dela).

Quando:

Uma ou mais ocorrências graves impactam a cidade ou há incidência simultânea de diversos problemas de médio e alto impacto em diferentes regiões da cidade. Os múltiplos danos e impactos causados começam a extrapolar a capacidade de resposta imediata das equipes da cidade.

Impacto:

Uma ou mais regiões estão impactadas, causando reflexos graves / importantes na infraestrutura e logística urbana, e afetando severamente a rotina da população (ou de parte dela).

Quando:

Uma ou mais ocorrências graves impactam a cidade ou há incidência simultânea de diversos problemas de médio e alto impacto em diferentes regiões da cidade. Os múltiplos danos e impactos causados extrapolam de forma relevante a capacidade de resposta imediata das equipes da cidade.

Impacto:

Uma ou mais regiões estão impactadas, causando reflexos graves / importantes na infraestrutura e logística urbana, e afetando severamente a rotina da população (ou de parte dela).

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