Relíquia: a rotina do coordenador da Cidade, que fica de olhos bem abertos enquanto o Rio dorme

A atuação na área de Segurança do Trabalho, formação acadêmica do coordenador da Cidade na madrugada, Júlio César Martins, exercida em uma empresa prestadora de serviço para a Petrobras, tem um peso importante no trabalho dele no Centro de Operações Rio (COR). “A nossa meta é controlar uma situação para evitar que haja um desdobramento maior. Um simples semáforo apagado pode gerar um problema maior para a mobilidade. É preciso estar atento aos detalhes”, explica.

Antes de chegar ao COR, há dez anos, Júlio já atuava na Prefeitura do Rio, desempenhando o trabalho de articulação política na Subsecretaria de Governo. Aqui, ele exerceu diferentes atividades antes de assumir o atual cargo, em 2017. Na maior parte do tempo, o trabalho dele foi durante a madrugada.

Júlio destaca que o maior desafio do trabalho noturno é a partir de 4h30, quando o dia vai amanhecendo, e muitas vezes surgem acidentes graves ou outras ocorrências que afetam a mobilidade urbana. “O desafio é preparar o carioca para saber que há determinada situação pela manhã, entregar o plantão na normalidade ou comunicar que o problema já está sendo tratado”.

 

“O COR ensina a se preocupar com a cidade”

Quando os problemas acontecem, a receita é trabalhar. Segundo Júlio, é o ‘modus operandi’ do COR: “Aqui a gente não para de trabalhar. Uma coisa que se aprende aqui é entender a cidade, e entender que não se pode deixar pra lá. Mesmo indo pra casa, vendo alguma situação, reportar para a equipe. Todos que trabalham aqui fazem isso. O COR ensina a se preocupar com a cidade”.

Foi o que aconteceu em janeiro de 2014, depois de um plantão na madrugada, na volta para casa. Na ocasião, Júlio desviou o caminho e seguiu para a Linha Amarela, para ajudar às equipes que prestavam o primeiro atendimento na queda de uma passarela. Este foi um dos momentos que ficaram na memória de Júlio, assim como o tombamento de um caminhão com frangos vivos, em março de 2023, na Cidade de Deus.

O coordenador também lembra duas ocorrências envolvendo animais. Em outubro de 2023, quando um jacaré apareceu perto do Terminal Alvorada, na Barra, no início da noite; e, o caso mais recente, no último dia 21 de agosto, quando um búfalo foi flagrado passeando em Copacabana. Na primeira, bombeiros foram acionados e resgataram o animal. Na segunda, o bicho deu um pouco mais de trabalho. Foi necessário o apoio das equipes de Zoonoses e de Ordem Pública, além de uma conversa com o proprietário do Diferentão (o nome do búfalo) para que ele recolhesse o animal, levado para um passeio na praia por causa do estresse da viagem entre o norte de Minas Gerais e a cidade de Barretos, em São Paulo.

Um momento gratificante da trajetória da Júlio no COR nem está relacionado com o factual do trabalho, as questões relativas a mobilidade. Foi o caso de um homem de fora do Rio que se perdeu da família durante o Réveillon. “Ele ficou desorientado e nós conseguimos, através da comunicação e com a ajuda do pessoal da Assistência Social, encontra-lo horas depois”, lembra Júlio. “É gratificante ajudar o próximo através do trabalho que a gente faz aqui”.

Do trabalho para a vida

Um aprendizado que Júlio destaca, do trabalho do COR, é a preocupação em resolver as questões. “Levei isso para a vida. Sempre buscar uma resposta para uma situação. Todo problema tem que ter uma solução. E isso dá muito orgulho no trabalho que a gente faz. Eu me sinto assim e percebo que as pessoas aqui também se sentem assim”.

Fora do COR, o Coordenador Júlio curte a família, os filhos e cuida da própria saúde, se desligando um pouco da rotina da cidade e fazendo atividades físicas.

Mas, quando a folga está acabando, ele busca se concentrar no que está acontecendo. “Não dá pra chegar cru no plantão. Eu dou uma olhada no noticiário e as informações dos grupos sobre o clima e a mobilidade. É assim que eu faço”.

Aliás, a conversa com Julio aconteceu durante a madrugada, um pouco depois de 4h30 do último domingo (24/08). É a hora crítica para ficar mais atento ao despertar do Rio. Vai começar mais um dia. Quem nos protege não dorme.

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Quando:

Não há ocorrências que provoquem alteração significativa no dia a dia do carioca. Não foram identificados fatores de risco de curto prazo que impactem a rotina da cidade.

Impacto:

Sem ou com pouco impacto para a fluidez do trânsito e das operações de infraestrutura e logística da cidade.

Quando:

Risco de haver ocorrências de alto impacto na cidade, devido a um evento previsto ou a partir da análise de dados provenientes de especialistas. Há ocorrência com elevado potencial de agravamento.

Impacto:

Ainda não há impactos na rotina da cidade, mas os cidadãos devem se manter informados.

Quando:

Uma ou mais ocorrências estão impactando a cidade. Há certeza de que haverá ocorrência de alto impacto, no curto prazo.

Impacto:

Pelo menos uma região da cidade está impactada, causando reflexos relevantes na infraestrutura e logística urbana, e afetando diretamente a rotina da população (ou de parte dela).

Quando:

Uma ou mais ocorrências graves impactam a cidade ou há incidência simultânea de diversos problemas de médio e alto impacto em diferentes regiões da cidade. Os múltiplos danos e impactos causados começam a extrapolar a capacidade de resposta imediata das equipes da cidade.

Impacto:

Uma ou mais regiões estão impactadas, causando reflexos graves / importantes na infraestrutura e logística urbana, e afetando severamente a rotina da população (ou de parte dela).

Quando:

Uma ou mais ocorrências graves impactam a cidade ou há incidência simultânea de diversos problemas de médio e alto impacto em diferentes regiões da cidade. Os múltiplos danos e impactos causados extrapolam de forma relevante a capacidade de resposta imediata das equipes da cidade.

Impacto:

Uma ou mais regiões estão impactadas, causando reflexos graves / importantes na infraestrutura e logística urbana, e afetando severamente a rotina da população (ou de parte dela).

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